Um balanço sobre os últimos dez anos da produção nacional
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O Revista deste sábado faz um balanço sobre os últimos dez anos do cinema brasileiro. Neste tempo, novos diretores apareceram, novas propostas de linguagem se consolidaram e novas escolas de cinema surgiram. O lançamento de filmes como Cidade de Deus, Madame Satã e Ônibus 174 recolocaram o país no panorama internacional e esquentaram o mercado audiovisual brasileiro.
ados dez anos do lançamento de Cidade de Deus, dirigido por Fernando Meirelles, Luciano Vidigal e Cavi Borges estão preparando o documentário Cidade de Deus, 10 anos depois. A equipe de reportagem entrevistou Vidigal, que participou da pesquisa de atores para a história de Meirelles e agora está buscando novamente esses atores para entender o que mudou na vida deles. Ele conta que em quatro meses, já entrevistou 25 atores e que apesar de não estar produzindo este novo filme, Fernando Meirelles está ajudando muito a dupla de diretores.
Dez anos marcam também o tempo de fundação da Escola de Cinema Darcy Ribeiro. Quem está à frente da instituição é Irene Ferraz. Em entrevista ao programa, ela conta que sonhava fundar uma escola que combinasse a prática à formação acadêmica. E que nesses dez anos, mais de três mil e quinhentos alunos se formaram por lá, ajudando a mudar a cara do mercado audiovisual carioca.
No segundo bloco do programa é a vez de falar do Animamundi. Um pouco mais maduro, o Festival completa 20 anos em 2012. E o que começou como uma pequena mostra de curtas de animação se tornou referência mundial no gênero, indicando até candidatos ao Oscar. A organizadora do Festival, Aida Queiróz, adianta detalhes sobre a primeira edição do Animaforum, este ano, e conta ainda os desafios para o futuro.
O convidado para um bate-papo com a apresentadora Maria Luisa Mendonça no estúdio do programa é Paulo Sérgio Almeida. Fundador do site Filme B, ele publicou há dez anos o livro Quem é Quem no Cinema Brasileiro, duas fontes importantíssimas para os profissionais da área. Na entrevista, ele fala sobre os novos caminhos que o audiovisual brasileiro deve tomar para seguir crescendo.
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