As drag queens nunca estiveram tão em alta. Nos Estados Unidos, o reality show RuPaul's Drag Race, apresentado por RuPaul, já está em sua 9ª temporada e coleciona prêmios e fãs ao redor do mundo ao eleger anualmente uma superestrela drag, transformando-a em ícone da cultura pop. No Brasil, o cenário musical tem destacado talentos drags, como Pabllo Vittar e Gloria Groove.
O movimento aqui no país também efervesceu na década de 1990 em São Paulo e no Rio de Janeiro, tanto em clubes gays quanto em eventos de ativismo LGBT. Artistas como Salete Campari, Silvetty Montila, Nany People e Dimmy Kier moldaram suas carreiras com a construção de personagens cômicas, irreverentes e muito queridas pelo público.
Confira também: Drag Lorelay Fox explica o que é ser transgênero
E engana-se quem acha que a arte drag é recente. O ato de se montar apresenta registros ao longo da história, desde a Grécia Clássica com a personificação do feminino por artistas. Mas foi no século 20 que essa arte ou a se alinhar com a comunidade LGBT, sobretudo graças aos "Drag Balls", festas nas quais a maioria dos homens ia vestida de mulher.
Assim, ser drag tornava-se cada vez mais um posicionamento tanto artístico quanto político. E 16 de julho é a data para celebrar o movimento: o Dia Internacional das Drags. Por isso, para marcar a data e homenagear nossos talentos, o Estação Plural conversou com algumas drags brasileiras, que contam como criaram suas personas drags, confira no vídeo acima.
O Estação Plural conversou sobre a arte drag na web, entre outros assuntos, com a youtuber drag Lorelay Fox, confira o bate-papo aqui.
Clique aqui para saber como sintonizar a programação da TV Brasil.