Ao visitar arquivos e trazer à tona histórias e canções de compositores e cantores que contribuíram e contribuem para manter a rica diversidade da Música Popular Brasileira, o Musicograma assume e cumpre, de maneira espontânea, o papel de didatismo musical.
Embora este não seja o conceito do programa, ao aproximar as obras de pais e de filhos; de precursores e de continuadores do mesmo gênero ou performance musical, o programa fornece às novas gerações de criadores e ao público, a oportunidade de acompanhar a evolução da MPB e de antecipar tendências.
São lições preciosas e indispensáveis para quem deseja se manter informado sobre os caminhos e os descaminhos da MPB nas últimas quatro décadas, referência cronológica do acervo da TV Brasil que o Musicograma utiliza como pesquisa.
Dentro deste conceito em que se procura identificar o DNA da Música Popular Brasileira, aram pelo programa Gonzagão e Gonzaguinha; Chico Mário e Marcos Souza; Baden Powell e filhos; As Frenéticas e Chicas; Simonal e Simoninha; Jair Rodrigues e filhos; Zé Katimba e Inácio Rios, além de duplas de artistas em que são evidentes a aceitação e a permanência da herança musical como Jackson do Pandeiro e Alceu Valença; Moreira da Silva e Jards Macalé.
Com o produtor e cantor Pedro Mariano, filho do pianista César Camargo Mariano e da cantora Elis Regina; e Jair Oliveira, filho de Jair Rodrigues, a ideia é a mesma: observar como o DNA dos pais moldou suas personalidades musicais, e como lidam com isto, dimensionando a herança da maneira mais criativa possível.
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