Nesse novo episódio da entrevista ao repórter Sergio du Bocage, o ex-árbitro Arnando Cezar Coelho lembra da agem dele da praia para o campo. Ele próprio reconhece que tudo aconteceu no momento certo, já que soube aproveitar a oportunidade que surgiu na Federação. Depois de uma pasagem em alguns jogos das divisões de base, ele lembra da grande estreia num Fla-Flu, em que esteve envolvido num lance polêmico. No entanto, a marcação foi correta e ele ganhou elogios da imprensa no dia seguinte. Arnaldo diz que o sentimento antes de entrar em campo era um misto de nervosismo, ansiedade, medo e respeito. Ele foi um dos árbitros que mais apitaram em jogos de estaduais e no Brasileirão e até hoje lamento a atitude de alguns dirigentes do Flamengo, naquela época, que o vetavam para apitar jogos do clube. Para Arnaldo, era uma forma de pressionar os outros árbitros. Dos grandes jogos em que trabalhou, lembra da final do Brasileiro de 83, entre Flamengo e Santos, jogo que marcou a despedida de Zico. Quanto aos jogadores, diz ter feito amigos, pois apitava respeitando a característica de cada um deles. Para Arnaldo, o árbitro de hoje tem menos tempo para pensar.
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