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Filme "No" 3c121f

Programa analisa filme sobre plebiscito de 1988, no Chile 3m6j6u

Observatório da Imprensa 526x3k

No AR em 19/02/2013 - 23:00 3l3v1i

Pauta

Editorial

Dos Telespectadores

Assista na Íntegra

 

Pauta:

O Observatório da Imprensa coloca em debate o filme "No", uma ficção que reconstitui o histórico plebiscito de 1988 no Chile, convocado por pressão internacional, em que o general Augusto Pinochet pretendia conseguir um aval popular para sua continuidade no poder após 15 anos do golpe. Foi derrotado, abrindo caminho para a redemocratização do país.

O filme expõe a importância do trabalho de René Saavedra, um publicitário, filho de um exilado, que cresceu longe do país e foi convidado pela esquerda para orientar a campanha do "Não" ao regime.

Trechos originais da campanha televisiva foram usados no longa-metragem, com direção de Pablo Larraín. O filme concorre ao Oscar de melhor filme estrangeiro de 2013.

Alberto Dines analisa como a campanha foi capaz de mudar a história do país, principalmente através das imagens de violência que marcaram o filme publicitário. Para isso, conta com a presença de 3 convidados: a cientista política Alessandra Aldé e os jornalistas Nelson Hoineff e Juca Kfouri.

 

Editorial:

Bem-vindos ao Observatório da Imprensa.

Como acaba uma ditadura militar? Com uma rebelião popular, com um confronto entre os donos do poder ou simples cansaço dos ditadores? Ditaduras acabam de várias formas mas, ao que consta, só existe um caso em que uma sangrenta e implacável ditadura tenha sido derrubada por uma série de comerciais de tv como aqueles que vendem refrigerantes ou sabonetes.

Pois foi este o caso da ditadura de Augusto Pinochet, no Chile, quando os facínoras, forçados pelas pressões internacionais, foram obrigados a fazer um plebiscito para saber se o povo queria continuar oprimido ou preferia a liberdade.

Surpreendentemente, ganhou o "não" - em espanhol "no" - título do filme que conta esta incrível façanha midiática e agora candidato ao Oscar na categoria de melhor filme estrangeiro.

Hoje o marketing transformou-se em ingrediente obrigatório de qualquer campanha política, mas em 1988, quando a guerra fria chegava ao auge, era impensável enfrentar a extrema direita militar com uma série de spots publicitários alegres, animados, esperançosos, para contrastar com o cheiro de chumbo que imperava no Chile.

No momento em que a mídia tradicional oferece inconfundíveis sinais de fadiga e falta de inspiração, para este Observatório da Imprensa é extremamente alentador registrar a vitalidade do cinema saído diretamente da realidade.

 

Dos Telespectadores:

E-mails:

Lucas Pierre, Porto Alegre / RS
Qual a principal mudança no jornalismo político desde a abertura democrática até os dias atuais?

Telefonemas:

Cláudio Francisco, Pernambuco
Durante a ditadura houve tantos genocídios. Por que é tão lenta a Justiça para as vítimas nos países sul-americanos?

Robercil da Rocha, Rio de Janeiro
Vocês vêem no Brasil a possibilidade de se implementar a democratização e a regulamentação dos meios de comunicação, a exemplo do que a Argentina, o Equador e os outros países estão fazendo?

Márcio Resende, Três Rios / RJ
Gostaria de saber se um referendo nos moldes do que foi feito no Chile poderia ser feito na ditadura dos irmãos Castro.

João Brandão, Rio de Janeiro
Qual é a opinião de vocês sobre o assassinato de militares legalistas durante a madrugada que antecedeu o golpe e também nos anos posteriores?

Marco Marins, Rio Janeiro
Hoje, o Chile está ocupado por um governo de direita. O povo teve saudade da direita?

Joaquim Saraiva, Floriano / PI
No Brasil existe um clima para surgir uma verdadeira oposição contra o populismo que está comandando nosso país?

 

Assista na Íntegra:




Apresentação: Alberto Dines

Como assistir
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Arquivo dos programas anteriores à 29 de maio de 2012

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Criado em 15/02/2013 - 14:06 e atualizado em 07/08/2013 - 21:10

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