As mulheres negras são as maiores vítimas de câncer agressivo. A proporção em relação às mulheres brancas é quase o dobro, segundo um estudo divulgado no Rio de Janeiro pelo Instituto Nacional de Câncer como parte da programação da campanha Outubro Rosa. O instituto quer, agora, entender por que isso acontece.
Na terça-feira (1º) oficialmente começou o Outubro Rosa e durante um evento no Instituto Nacional de Câncer, o INCA aqui no Rio, divulgou esse estudo, que ainda está em andamento, sobre a maior incidência de mortes por câncer de mama em mulheres negras e pardas, embora em outras partes do mundo casos de câncer acometam mais as mulheres brancas.
Durante a apresentação da pesquisa, intitulada: "Mulheres Negras e Câncer de Mama Triplo Negativo: Desafios e Soluções", foram levantadas algumas hipóteses sobre as causas de mulheres negras e pardas serem a maioria na taxa de mortalidade. O estudo foi baseado em três pilares e levou em consideração as características genéticas, fatores de vulnerabilidade, assim como baixo o à saúde básica, a alimentação mais precarizada e a falta de exercícios físicos ao longo da vida.
Lembrando que o câncer de mama é o tipo que mais acomete as mulheres no Brasil, e que a prevenção primária e a detecção precoce contribuem para a redução da incidência e também da mortalidade. Exames sempre em dia e hábitos saudáveis são essenciais.
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