O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome divulgou estudo sobre a população que vive em situação de rua no país. Os números revelam um crescimento que os pesquisadores classificaram de exponencial, ocorrido entre 2018 e este ano.
Os dados foram publicados na 37ª edição do Caderno de Estudos do ministério e destacam que a questão da população em situação de rua ocupa lugar central no debate sobre políticas públicas e inclusão social para reverter o desmonte institucional ocorrido entre 2016 e 2022. Uma dessas iniciativas é o plano Ruas Visíveis, lançado no ano ado para promover a efetivação da Política Nacional para a População em Situação de Rua.
O registro do Cadastro Único (CadÚnico) mostra que quase 117 mil pessoas viviam em situação de rua em 2018, número que saltou para mais de 308 mil em agosto de 2024. As grandes metrópoles concentram o maior contingente de pessoas nessa situação.
O estudo destaca também que jovens, analfabetos, negros e indígenas têm mais chance de ser encontrados pernoitando nas ruas do que os brancos, em comparação ao que se encontra nos albergues, por exemplo. E acrescenta que a rua é mais racializada do que os albergues, ainda que, em ambos, a maioria da população em situação de rua seja negra.
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