O Brasil vai conhecer, nesta sexta-feira (6), o desfecho do caso Genivaldo de Jesus Santos, homem morto dentro de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em 2022, no estado de Sergipe. Depois de 11 dias de julgamento, o Tribunal do Júri deve apresentar a sentença na tarde de hoje. Os ex-policiais rodoviários federais respondem pelos crimes de tortura e homicídio triplamente qualificado.O caso é brutal, e as imagens gravadas pelas testemunhas são de uma violência inimaginável.
Três ex-policiais rodoviários federais, Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Kleber Nascimento Freitas e William de Barros Noia, são os acusados da morte de Genivaldo de Jesus Santos.
Genivaldo tinha 38 anos e havia sido parado na BR-101, em Umbaúba, Sergipe, por pilotar uma moto sem capacete. Ele morreu durante uma abordagem policial violenta e cruel. Os agentes prenderam Genivaldo no porta-malas de uma viatura e ele foi submetido à inalação de gás lacrimogêneo disparado pelos próprios policiais. Na época, o Instituto Médico Legal comprovou a morte de Genivaldo por asfixia e insuficiência respiratória.
Genivaldo era casado, tinha um filho e, segundo a família, sofria com esquizofrenia e tomava remédios. O caso gerou protestos e uma comoção nacional. O julgamento dos acusados começou no dia 26 de novembro.
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