Na guerra no Oriente Médio, a Anistia Internacional disse que há provas suficientes para acusar Israel de genocídio na Faixa de Gaza. Em um relatório de quase 300 páginas, a organização de defesa dos direitos humanos detalha evidências reunidas ao longo de nove meses, descrevendo vários casos em que afirma que as forças israelenses e as autoridades governamentais cometeram atos proibidos pela Convenção das Nações Unidas sobre Genocídio. Entre as violações está o assassinato em massa de civis, causado por ataques aéreos e terrestres extensos e muitas vezes indiscriminados.
O documento também denuncia as condições de vida dos palestinos na Faixa de Gaza, onde estão submetidos a desnutrição, fome e doenças que os expõem, segundo a organização, a uma morte lenta e calculada.
Israel rejeitou veementemente as alegações de genocídio contra si e as classificou como uma "difamação de sangue antissemita".
Mais de 44 mil pessoas já morreram em Gaza desde o início da guerra, desencadeada após os ataques do Hamas à Israel, em sete de outubro do ano ado. Na ocasião, 1.200 pessoas foram mortas e cerca de 250 sequestradas. Destas, 117 já foram libertadas. Na quarta-feira (4), o exército israelense informou que recuperou o corpo de mais um refém. Segundo o Hamas, 33 reféns já morreram sob o poder do grupo desde o início da guerra.
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