Na Geórgia, uma onda de protestos a favor da retomada do acordo com a União Europeia toma conta das ruas da capital. Pelo sexto dia consecutivo, manifestantes e polícia entraram em confronto na capital, Tbilisi. Os manifestantes usaram raios laser e fogos de artifício contra a polícia de choque, que contra-atacou com canhões de água e bombas de gás lacrimogêneo.
O primeiro-ministro do país, Irakli Kobakhidze, disse na terça-feira que "a tentativa de organizar o Maidan na Geórgia já terminou." Essa foi uma clara referência ao levante de 2014 na Ucrânia, que levou à destituição e à fuga de um presidente pró-Rússia depois que ele abandonou um acordo comercial com a União Europeia.
A crise na Geórgia, país da Europa Oriental que pertenceu à república soviética e tem hoje cerca de 3,7 milhões de habitantes, se aprofundou desde o anúncio de que o partido governista Georgian Dream congelaria as negociações com o bloco europeu e renunciaria a qualquer financiamento até 2028.
*Restrição de uso: Este conteúdo apresenta imagens de terceiros, impedindo sua publicação ou exibição em outras plataformas digitais ou canais de televisão que não sejam de propriedade da TV Brasil.
Clique aqui para saber como sintonizar a programação da TV Brasil.