O filme “Ainda estou aqui” foi indicado ao Oscar em três categorias: Fernanda Torres concorre a Melhor Atriz e o longa-metragem disputa como Melhor Filme Internacional e Melhor Filme, a categoria máxima da premiação. É primeira a vez que isso acontece.
Além do filme dirigido por Walter Salles e estrelado por Fernanda Torres, diversas outras produções nacionais marcaram presença na maior premiação do cinema ao longo da história. A primeira indicação de uma produção inteiramente brasileira como o Melhor Filme Internacional aconteceu em 1963, com “O pagador de promessas”, de Anselmo Duarte. O longa, uma adaptação da obra de Dias Gomes, é até hoje o único filme brasileiro a ter conquistado a Palma de Ouro do Festival de Cannes.
Em 1985, “O beijo da mulher-aranha”, de Héctor Babenco, chegou a disputar o prêmio de Melhor Filme, a principal categoria do Oscar, além de Melhor Diretor, Ator e Roteiro Adaptado. William Hurt chegou a vencer como Melhor Ator. O filme era uma coprodução entre Brasil e Estados Unidos.
Na década de 1990, durante o movimento que ficou conhecido como Cinema da Retomada, o Brasil voltou a conquistar indicações na categoria de Melhor Filme Internacional. Em 1996, com “O quatrilho”, do diretor Fábio Barreto, baseado no livro homônimo de José Clemente Pozenato. Em 1998, com “O que é Isso, companheiro?”, de Bruno Barreto, inspirado no livro homônimo de Fernando Gabeira. E em 1999, com “Central do Brasil”, de Walter Salles. No mesmo ano, Fernanda Montenegro concorreu como Melhor Atriz.
Em 2003, o filme “Cidade de Deus”, de Fernando Meirelles, foi esnobado por Hollywood na categoria de Melhor Filme Internacional. Mas recebeu quatro indicações em outras categorias na edição seguinte do Oscar.
Outras produções nacionais também conquistaram indicações da academia. As mais recentes foram “O menino e o mundo”, que concorreu em 2016 como Melhor Filme de Animação, e “Democracia em vertigem”, de 2020, dirigido por Petra Costa.
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