A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou o ex-assessor parlamentar Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Léo Índio, ao Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado e outros crimes. O primo dos filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro participou dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.
De acordo com a denúncia do Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, há provas suficientes de que Léo Índio participou dos atos golpistas que culminaram com a depredação das sedes dos três poderes. Uma das evidências é uma foto que o investigado divulgou nas redes sociais. Na imagem, ele aparece em frente ao Congresso Nacional durante o momento da invasão aos prédios. Gonet afirma que Leonardo Rodrigues, de maneira consciente e voluntária, pelo menos a partir do início do processo eleitoral de 2022 e até o dia 8 de janeiro de 2023, associou-se a centenas de outras pessoas, algumas armadas, praticando atos que se voltavam contra a rigidez do sistema eleitoral. Segundo o documento, ele também esteve nos acampamentos golpistas montados em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, após as eleições de 2022.
Se a denúncia for aceita, o investigado pode responder por associação criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da união, com considerável prejuízo para a vítima e deterioração do patrimônio tombado.
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