A Polícia Civil do Rio de Janeiro lançou um aplicativo que possibilita a identificação de suspeitos por reconhecimento facial e está gerando questionamentos. A ideia é utilizar o recurso em operações e investigações. A partir de uma foto tirada em uma abordagem ou de uma rede social, os agentes podem fazer uma busca no banco de dados da polícia e verificar informações sobre a pessoa ou o veículo.
Essa tecnologia é questionada por especialistas. Vários casos de prisões por engano mostram que o reconhecimento facial pode induzir ao erro e ser usada de forma discriminatória principalmente com pessoas negras. Também há questionamento sobre o direito à imagem que é garantido pela Lei Geral de Proteção de Dados. A defensora pública Rafaela Garcez explica as controvérsias do uso desse recurso para as investigações.
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