No Rio de Janeiro, duas pessoas seguem internadas depois de ficarem feridas durante tiroteio que ocorreu nessa quarta-feira (12/2) no entorno do Complexo de Israel, zona norte da cidade, onde estão as comunidades de Cordovil, Parada de Lucas, Vigário Geral e Acari. A operação policial deixou o trânsito parado na Avenida Brasil, principal via expressa do capital. O governo do Rio informou que o policiamento foi reforçado nesta quinta-feira (13/2) na localidade. O batalhão de choque ocupa a Cidade Alta para impedir a movimentação de criminosos.
Na operação dessa quarta-feira (12/2), as polícias civil e militar foram para Vigário Geral e Parada de Lucas, no Complexo de Israel, depois de receberem informações de que o traficante Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como Peixão, estaria escondido em uma casa da região. Peixão é um dos criminosos mais procurados do Rio de Janeiro. No complexo moram mais de 130 mil pessoas.
Durante o tiroteio, o trânsito na Avenida Brasil parou, pessoas abandonaram os carros e tiveram que se abrigar nas muretas para se proteger. Um helicóptero da Polícia Militar foi atingido e teve que fazer um pouso forçado em uma unidade da Marinha na Penha. Nenhuma pessoa a bordo chegou a ser atingida.
Quatro pessoas ficaram feridas, sendo que duas foram baleadas e duas foram atingidas por estilhaços de vidros. Duas estão internadas no Hospital Getúlio Vargas, na Penha, em estado estável. Outras duas vítimas foram levadas para o Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias.
O secretário de Segurança do Estado do Rio, Vitor Santos, disse que a operação teve como objetivo impedir um derramamento de sangue na região. Afirmou ainda que a situação foi contida.
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