Diante do calor recorde no Rio de Janeiro, foram criadas medidas pelo governo do estado para amenizar o impacto das altas temperaturas. Entre as ações estão pontos de hidratação em locais considerados ilhas de calor, com grande circulação de pessoas e também de pets.
Sobre as escolas, a promessa é climatizar 180 unidades de ensino em até 90 dias. Aquelas sem climatização têm autonomia para reduzir carga horária e usar plataformas online. Hoje, 102 escolas do Rio não têm climatização e o restante tem problemas na climatização, de acordo com a Secretaria da Educação do estado.
A partir desta quarta-feira (19), a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) recebe denúncias sobre condições de trabalho no calor extremo. A central vai receber informações sobre problemas em serviços públicos, como falta de climatização no transporte ou em escolas, e condições de trabalho inadequadas, como ambientes sem ar-condicionado ou jornadas de trabalho com exposição ao sol.
Há outros projetos em discussão na Alerj, como o que proíbe o trabalho ao ar livre de funcionários da istração pública que não fazem serviços essenciais em dias de calor extremo e outro que autoriza ponto facultativo em dias excepcionais de calor.
Além do impacto na saúde da população, o calor intensifica os incêndios florestais. Só este ano, foram de cerca de duas mil ocorrências de fogo em vegetação registradas pelos bombeiros.
No Rio de Janeiro, continua muito quente. Hoje, a previsão para a capital fluminense é de máxima de 39ºC. A mínima prevista é de 22°C. Não há previsão de chuva, pelo menos até domingo (23), informa o Alerta Rio.
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