Entrou em vigor a cobrança de tarifas de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio nos Estados Unidos. A medida impacta o Brasil, que é o segundo maior fornecedor de aço para o país. O ministro da Fazenda, Fernanda Haddad, falou sobre o tema na manhã desta quarta-feira (12/3), após reunião com o presidente do Instituto Aço Brasil e empresários do setor.
Haddad disse que a indústria se mostrou preocupada com as declarações do governo federal de que o Brasil vai aplicar a política de reciprocidade, ou seja, pode cobrar a mesma taxa sobre produtos importados dos Estados Unidos. Mas, segundo o ministro, antes de adotar essa medida, a orientação do presidente Lula é ir com calma e negociar com governo norte-americano, como já foi feito no ado.
Fernando Haddad afirmou que os Estados Unidos podem até perder com a taxação dos produtos brasileiros, uma vez que o comércio entre os países é muito equilibrado. “Nós estamos já começando a estudar propostas do setor, que tem toda a legitimidade de trazer propostas para nós. Eles estão imaginando formas de negociar com argumentos muito consistentes, de que os Estados Unidos só tem a perder, porque o nosso comércio é muito equilibrado”, disse Haddad.
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