Após dois meses de trégua, Israel voltou a bombardear a Faixa de Gaza, matando mais de 400 pessoas, grande parte delas crianças. Explosões foram observadas na cidade de Gaza, em Deir al-Balah, na região central, e em Rafah e Khan Younis, no sul. A Defesa Civil de Gaza, controlada pelo Hamas, afirmou que 35 ataques aéreos foram registrados.
Os ataques são considerados os mais extensos desde janeiro, quando um cessar-fogo entre Israel e o grupo palestino Hamas entrou em vigor. A trégua, no entanto, já estava em risco, com o término da primeira fase há mais de duas semanas e as partes sem entrar em um acordo sobre as próximas etapas.
Em resposta aos ataques de hoje, o Hamas acusou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de decidir anular o acordo e colocar os prisioneiros em Gaza em risco de um destino desconhecido.
Em nota, Israel justificou os ataques dizendo que ocorreram após a reiterada recusa do Hamas em libertar os reféns e ressaltou que “Israel, de agora em diante, agirá contra o Hamas com força militar crescente”.
A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse que Israel notificou os Estados Unidos antes dos ataques extensivos em Gaza.
Em uma entrevista à Fox News, Leavitt afirmou que “assim como o presidente Donald Trump deixou claro: o Hamas, os houthis, o Irã e todos aqueles que buscam aterrorizar não apenas Israel, mas também os Estados Unidos da América, enfrentarão um preço a pagar. O caos será instaurado”.
Ataques no Mar Vermelho 6b1a59
Nesta manhã, os houthis, grupo rebelde do Iêmen, alvo de ataques recentes dos Estados Unidos, afirmaram estar em guerra com o país. Diante das ameaças feitas por Trump, os rebeldes afirmaram que não vão recuar e anunciaram ter atacado novos navios norte-americanos em rota no Mar Vermelho.
Ontem, em sua rede social, Trump afirmou que o Irã será responsabilizado por qualquer ataque dos houthis. O Irã, por sua vez, condenou os ataques dos americanos contra o grupo iemenita e advertiu que tomaria represálias contra qualquer ofensiva.
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