Ataques de Israel em Gaza mataram pelo menos 55 pessoas um dia após o primeiro ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometer que o exército tomaria grandes áreas do território palestino. O exército israelense ordenou na manhã desta quinta-feira (3) que os moradores de várias localidades de Gaza deixem em suas casas, alertando que trabalhará com força extrema nessas áreas.
Os militares os habitantes a se deslocarem para abrigos a oeste da cidade de Gaza. Ontem um ataque do exército de Israel contra um edifício da ONU e um campo de refugiados de Jabalia matou 19 pessoas. pessoas. Segundo a agência da ONU para assistência aos refugiados da Palestina, cerca de 160 famílias deslocadas estavam no edifício.
O ataque aconteceu horas antes do primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmar que as forças do país estavam tomando o território e que planejava dividir a Faixa de Gaza de forma a criar um corredor de segurança controlado pelo governo israelense. Israel prometeu intensificar a guerra com o Hamas, até que o grupo devolva os 59 reféns, ainda em cativeiro, se desarme e deixe o território.
Autoridades de Tel Aviv impam ainda uma paralisação de um mês em todas as remessas de assistência humanitária Gaza, incluindo alimentos e combustível. Já o Hamas rejeitou as exigências de Israel e disse que só libertará os reféns restantes em troca de um cessar-fogo duradouro e a retirada do exército israelense. Desde que Israel retomou os ataques em Gaza em 18 de março, mais de mil pessoas morreram, segundo dados do Ministério da Saúde local. Desde o início do conflito, mais de 50 mil pessoas morreram na região. A maioria, mulheres e crianças.
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