O deputado Chiquinho Brazão, acusado de ser um dos mandantes da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, recebeu autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) para a prisão domiciliar. Ele foi liberado do presídio federal de Campo Grande no último sábado (12).
A concessão da prisão domiciliar pelo ministro do STF Alexandre de Moraes atende a um pedido da defesa do deputado. Na decisão, o ministro ressalta que o estado de saúde do parlamentar foi avalizado pelo Sistema Penal Federal e atestado por uma equipe médica multidisciplinar.
Moraes cita ainda, “a alta possibilidade dele sofrer mal súbito com risco elevado de morte”. Chiquinho Brazão está cumprindo a prisão domiciliar em seu endereço oficial no Rio de Janeiro e sendo monitorado por tornozeleira eletrônica. Durante esse período, o deputado não poderá usar redes sociais e conversar com outros envolvidos no caso Marielle Franco. Atendimentos de saúde deverão ser autorizados pelo supremo, exceto em casos de urgência e emergência.
Chiquinho Brasão foi preso em março do ano ado, depois que uma investigação da Polícia Federal concluiu que ele e o irmão, Domingos Brasão, foram os mandantes do assassinato de Marielle Franco. Os dois são réus no STF por homicídio.
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