Começam a vigorar nesta quarta-feira (2/4) as tarifas anunciadas pelo presidente norte-americano Donald Trump, como parte da estratégia para fortalecer a indústria dos Estados Unidos e reduzir o deficit comercial do país.
Em fevereiro, Trump anunciou que determinaria a cobrança de tarifas recíprocas a países que cobram taxa de importação de produtos americanos, mas não especificou a alíquota ou como essa taxa seria calculada. Na semana ada, o republicano afirmou que as tarifas recíprocas devem incluir todos os países, mas disse que as taxas podem ser mais suaves do que se espera e que está aberto a fazer acordos.
Na prática, as tarifas devem atingir parceiros comerciais dos Estados Unidos, como a China, União Europeia, Coreia do Sul, Brasil, Índia, Canadá e México. A China, que já enfrenta tarifas adicionais de 20% devido à suposta produção da droga fentanil, está entre os principais alvos da política de Trump. O republicano também propôs uma tarifa de 25% sobre qualquer país que importar petróleo da Venezuela, apesar de os próprios Estados Unidos também comprarem o produto venezuelano.
Canadá e México também devem ser afetados por taxas sobre aço e alumínio, justificadas por Trump como parte dos esforços para combater o contrabando de drogas e a imigração ilegal.
A política tarifária de Trump provocou reações da maioria dos líderes estrangeiros, que veem as taxações como algo destrutivo para a economia global. Nesta terça-feira (1/4) , a presidente da União Europeia, Ursula von der Leyen, disse que o bloco tem um plano forte para retalhar as tarifas e destacou que os impostos sobre os consumidores americanos podem alimentar a inflação e fazer as fábricas americanas pagarem mais pelos componentes, custando empregos.
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