A imposição de tarifas de importação do governo norte-americano continua mexendo com os mercados de todo mundo. No Brasil, a segunda-feira (7) começou com dólar em forte alta, reflexo do temor de uma guerra comercial entre as maiores economias do mundo.
Em meio as preocupações sobre os reflexos da guerra tarifária dos Estados Unidos, os mercados financeiros enfrentam turbulências. No Brasil, logo após a abertura, o Ibovespa caiu quase 2% e o dólar segue em alta. Nesta segunda-feira, ele abriu em R$ 5,87. Nos Estados Unidos, os principais índices de Wall Street abriram em forte queda. O cenário é de investidores buscando ativos seguros como moedas fortes, títulos governamentais e metais preciosos, o que acaba prejudicando ativos de países emergentes como o Brasil.
A China interveio para sustentar as ações domésticas em queda. O país asiático usou o fundo soberano, aumentando suas participações nas ações e dizendo que trabalha para defender a estabilidade do mercado.
Trump disse, nesse domingo (6), que não vai negociar qualquer acordo com a China sem antes resolver o déficit comercial dos Estados Unidos e também minimizou a reação dos mercados às suas ações. O presidente norte-americano disse que "às vezes é preciso tomar remédios", quando foi questionado sobre a queda dos mercados.
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