Um estudo do projeto Amazônia 2030 revelou um grande potencial para a restauração florestal na Amazônia, especialmente em áreas de vegetação secundária. Essas áreas, que ocupam milhões de hectares, podem ser fundamentais para mitigar as mudanças climáticas e recuperar a biodiversidade.
Foram mapeados 5,7 milhões de hectares de vegetação secundária, sendo que quatro milhões estão em áreas com baixo potencial agrícola, ou seja, sem competir na ecoprodução de grãos. Isso abre uma oportunidade para a realização da restauração florestal.
Os estados do Pará, Amazonas e Mato Grosso possuem as maiores áreas de vegetação com essa característica. O estudo ainda aponta a necessidade urgente de políticas públicas para proteger essas áreas e incentivar sua regeneração, o que pode ser feito com um custo reduzido. Para isso, o estudo sugere a criação de um sistema de monitoramento contínuo e também a promoção de incentivos para proprietários rurais.
A reportagem é da TV Encontro das Águas, emissora da Rede Nacional de Comunicação Pública.
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