Nesta quarta-feira (14/5) pela manhã um grande contingente policial foi deslocado para a favela do Moinho, localizada na região central de São Paulo. O governo do estado pretende transformar a área em um parque e uma estação de trem, o que obriga a remoção dos moradores.
Nessa terça-feira (13/5) houve mais um protesto contra a remoção forçada e a demolição de casas já desocupadas. A intervenção da Polícia Militar resultou em confronto com os manifestantes. O policiamento permanece intenso, não apenas na comunidade, mas em toda a região central da capital paulista.
Para o projeto de construção do parque e da estação de trem, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação propôs o reassentamento das famílias. Segundo a pasta, 90% das 800 famílias aceitaram a proposta e 181 já deixaram o local.
No entanto, com os protestos e a presença policial, o governo federal, proprietário do terreno, decidiu suspender a cessão da área ao governo estadual. Em nota, informou que a remoção dos moradores estava condicionada a uma negociação com a comunidade. Ainda segundo o governo federal, as ações de descaracterização das casas deveriam ser feitas com cuidado, para evitar impactos nas construções vizinhas.
Já a Secretaria de Desenvolvimento Urbano argumenta que a demolição visa eliminar riscos estruturais e impedir a reocupação da área.
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