O ex-presidente Fernando Collor de Mello já está em prisão domiciliar. Ele deixou o presídio em Maceió, na noite nessa quinta-feira (1º), após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Collor terá que usar tornozeleira eletrônica. Só vai poder receber visitas dos advogados, da equipe médica, de familiares e de pessoas previamente autorizadas. No caso de precisar de deslocamento por motivo de saúde, ele também precisa de autorização. E, se for emergência ou urgência, vai ter que emitir uma justificativa em 48 horas.
Ele também não pode mais viajar para fora do país. Os aportes dele foram suspensos, e ele não pode obter um novo aporte. Se houver um descumprimento dessas medidas restritivas, ele pode voltar ao estabelecimento prisional.
Essa decisão pela prisão domiciliar humanitária atendeu ao parecer do procurador-geral da República, Paulo Gonet, que foi favorável à defesa de Fernando Collor. A defesa alegou que Collor tem 75 anos e possui comorbidades, como doença de Parkinson, apneia do sono grave e transtorno afetivo bipolar.
Collor foi condenado a oito anos e dez meses de prisão por corrupção iva e lavagem de dinheiro, em um processo que teve origem na Operação Lava Jato.
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