O governo de Israel aprovou um plano que prevê a ampliação da ofensiva na Faixa de Gaza e que pode levar à tomada de todo o território palestino. Segundo autoridades israelenses, o plano será implementado de forma gradual e envolve a ocupação permanente do território palestino. Atualmente, Israel já controla aproximadamente metade do território total de Gaza, de forma temporária. A aprovação do plano para ampliar as operações em Gaza ocorre um dia após Israel anunciar a convocação de dezenas de milhares de soldados da reserva.
Ontem, um míssil lançado do Iêmen pelo grupo rebelde Houthi caiu próximo ao aeroporto Ben Gurion, o principal terminal internacional do país, na região de Tel Aviv. O grupo, que é aliado do Irã, anunciou que vai impor um bloqueio aéreo abrangente contra Israel, atacando repetidamente seus aeroportos, em resposta à ampliação das operações na Faixa de Gaza. Israel prometeu retaliar o ataque.
Em uma rede social, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que os ataques dos Houthis vêm do Irã e que, "Israel responderá no momento e local que escolhermos, aos seus mestres terroristas iranianos".
Em meio ao aumento das tensões, o Irã apresentou esta manhã um novo míssil balístico e ameaçou usá-lo contra bases americanas na região. Segundo a mídia estatal iraniana, o novo armamento tem um alcance de 1.200 quilômetros e seria capaz de penetrar sistemas de defesa israelenses. O país, no entanto, não informou se o míssil teria capacidade nuclear.
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