Lady Gaga fez história no Rio. O megashow da cantora americana reuniu, segundo a prefeitura, 2,1 milhões pessoas nas areias de Copacabana, no último sábado (3). A estimativa inicial era de que Rio de Janeiro receberia 240 mil pessoas ao longo do feriado por conta do show, mas o número foi superado. De acordo com a Secretaria de Turismo, o Rio recebeu os 600 mil turistas. A ocupação hoteleira chegou a 96% e o retorno estimado do evento para a cidade é de R$ 600 milhões injetados na economia.
Segundo a Polícia Militar e Civil, oito pessoas foram presas durante o evento e sete menores foram apreendidos. Além disso, a Operação Rastreio da Polícia Civil desmantelou uma das maiores quadrilhas de roubo de celulares do estado. Dezesseis pessoas foram presas nessa operação e mais de 200 aparelhos celulares foram recuperados, e computadores foram apreendidos.
Em uma outra operação, a Fake Monster, em parceria com o Ministério da Justiça, um atentado que, segundo as investigações, teria como alvo crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+, foi impedido. Um homem foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo no Rio Grande do Sul, e um adolescente de 17 anos foi apreendido por armazenamento de pornografia infantil no Rio. Os dois são apontados como líderes de uma célula que disseminava ódio na internet. De acordo com a investigação, a intenção do grupo era promover ataques integrados com o uso de explosivos improvisados e coquetéis molotov. A operação cumpriu 13 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso.
Ainda no âmbito da operação, agentes foram a Macaé, no interior do estado do Rio, para cumprir um mandado de busca e apreensão contra um indivíduo que também planejava um outro atentado relacionado à apresentação de Lady Gaga. Ele ameaçava matar uma criança ao vivo. A motivação seria de cunho religioso.
A polícia disse que agiu de forma silenciosa para não criar pânico.
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