O Brasil considerou positiva a resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) que pede pausa humanitária em Gaza, mas voltou a criticar a lentidão do Conselho de Segurança e voltou a sugerir a criação de dois estados para garantir a paz na região.
A proposta apresentada por Malta tem foco nas crianças, na liberação dos reféns e na criação de pausas humanitárias, mas os envolvidos no conflito – Israel e Hamas – não têm a obrigação de cumpri-la e nem serão punidos por isso.
O próprio de governo de Israel já disse que não vai acatar as sugestões, sob alegação de que o texto não condena os ataques do Hamas e nem os consideram terroristas.
Para especialista, a aprovação da proposta foi um avanço, mas que não há garantia resolução.
A resolução foi aprovada, na quarta-feira (15) por 12 votos. Três membros permanentes se abstiveram: Reino Unido, Rússia e Estados Unidos, mas nenhum dos cinco países permanentes usou o poder de vetar o documento.
Seguem operações terrestres em Gaza 1p451
Apesar da aprovação da resolução do conselho, os bombardeios na região continuam. E o cerco terrestre, água e ar no norte de Gaza também avança.
As ações das tropas na região têm forçado o fechamento dos principais da região. O Al Shifa, o maior de Gaza, é o principal alvo de Israel. Os soldados invadiram o local em busca de armas e de uma suposta base do Hamas que estaria funcionando no subsolo. As ações ocorrem enquanto centenas de pacientes e equipe médica permanecem nas instalações.
Durante a invasão, as forças militares de Israel têm transferido suprimentos médicos para dentro do hospital, e forneceram ajuda humanitária para minimizar os danos aos civis.
Representantes do Hamas negam as acusações feitas por Israel e diz que as supostas armas não estão dentro do Al Shifa e que também não há centro de controle do grupo no hospital.
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