A Polícia Federal concluiu nesta sexta-feira (1º) o inquérito sobre a invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), envolvendo o hacker Walter Delgatti e a deputada federal Carla Zambelli (PL). A PF entendeu que há provas suficientes para acusar a deputada e o hacker.
Em janeiro do ano ado foram inseridos, no sistema do CNJ, um mandado de prisão falso contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e assinado por ele mesmo. Delgatti teria sido contratado por Zambelli para executar a invasão, e, por isso, os dois podem responder pelos crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica.
Mas para que isso aconteça, o Ministério Público precisa analisar o relatório da PF e oferecer denúncia ao STF.
Em resposta, a deputada Carla Zambelli negou as acusações e disse que não pediu para Delgatti invadir o sistema do CNJ. Já a defesa de Delgatti disse que o indiciamento de Zambelli confirma que a colaboração dele com a Justiça levou a PF até a mandante e financiadora dos atos.
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