Depois de seis anos, estamos perto de responder duas perguntas que intrigam o Brasil: quem mandou matar a vereadora Marielle Franco e o motorista dela, Anderson Gomes? Por quê? Nesta terça-feira (20) o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, homologou a delação premiada do ex-policial Ronnie Lessa, que está preso há quase cinco anos, por ser um dos executores do crime, e que deve revelar nomes.
Essa homologação significa que Moraes reconheceu oficialmente a confissão de Ronnie Lessa. Em troca, ele terá a unificação de diversos crimes pelos quais responde e também deverá ser transferido da penitenciária de Campo Grande, para uma unidade no Rio de Janeiro.
No fim da tarde de ontem, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski disse que as investigações do assassitato seguem para o final, e que a delação deve trazer elementos importantes e que levam a crer que em breve o crime será solucionado.
A vereadora Marielle Franco e Anderson Gomes foram assassinados em 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro. Até o momento, somente os executores do crime foram identificados, entre eles, o ex-policial militar Ronnie Lessa. Ele é acusado de ser o autor dos disparos.
O também ex-PM Élcio Queiroz, que dirigia o carro usado no crime, tem um acordo de delação já homologado.
Nas redes sociais, Mônica Benício, vereadora e viúva de Marielle, disse que o pronunciamento do ministro apenas aumenta as especulações sobre o caso, já que não trouxe uma resposta concreta. Já a ministra da Igualdade Racial Anniele Franco, irmã de Marielle, demonstrou otimismo com as investigações.
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