O Ministério da Educação apresentou uma nova proposta para tentar acabar com a greve nas universidades, que já dura dois meses.
Entre as propostas apresentadas hoje pelo Ministério da Educação está a revogação imediata de uma portaria de 2020 que aumentava a carga horária semanal mínima dos professores.
E de acordo com os sindicatos, essa proposta representa um avanço nas negociações para colocar fim à greve que já dura 72 dias e que atinge 60 universidades federais em todo o país.
Até agora, o governo federal propôs um reajuste de 9% nos salários a partir de janeiro do ano que vem e outro reajuste de 3,5% a partir de maio de 2026.
Mas os grevistas querem a reposição inflacionária. Ainda, de acordo com o Ministério da Educação, não foram discutidas, nesta reunião de hoje, questões orçamentárias, como os reajustes salariais e também de progressão na carreira. Estes assuntos, segundo o Ministério, vão ser discutidos com o Ministério de Gestão e Inovação.
Na última segunda-feira, o presidente Lula anunciou investimentos de R$ 5.500 milhões para obras de infraestrutura no ensino superior, além da construção de dez novos câmbios de universidades federais e também a construção de oito hospitais universitários federais.
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