O saldo na indústria de transformação nos sete primeiros meses deste ano é melhor do que no mesmo período de 2023. É o que mostra uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada nesta terça-feira (10). O estudo avaliou o desempenho da indústria de transformação no Brasil, ou seja, aquela que transforma um material primário em um produto final ou intermediário. Entre os representantes desse tipo de atividade estão as indústrias de vestuário, alimentos e bebidas, além de automotiva, siderúrgica e elétrico-eletrônica.
De janeiro a julho deste ano, o faturamento real da indústria de transformação cresceu 3,4% na comparação com os sete primeiros meses do ano ado. No mesmo período, as horas trabalhadas na produção (3,4%) e o emprego industrial (1,7%) também subiram. O documento mostra, ainda, avanço no faturamento real (3,4%) e no rendimento médio (1,7%).
O estudo da CNI também avaliou a atividade industrial no Brasil em julho na comparação com junho. Houve avanço nas horas trabalhadas (+0,9%) e no número de empregos (+0,2%). O faturamento real se manteve estável (+0,1%). Já o rendimento médio (-3,0%) e a massa salarial (-3,6%), que é a soma do salário com os benefícios de previdência e proteção social, caíram durante o período.
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