O número de crianças e adolescentes envolvidos nas piores formas de trabalho infantil caiu no Brasil, registrando uma redução de 22,5% entre 2022 e 2023, segundo estudo da Auditoria Fiscal do Trabalho. Essa categoria abrange situações extremamente prejudiciais à saúde, segurança e moralidade de jovens, como exploração sexual, trabalho análogo à escravidão e envolvimento em atividades criminosas, como o tráfico de drogas.
A maior queda foi observada entre crianças de 5 a 13 anos. No entanto, a redução não ocorreu uniformemente em todo o país. Em estados como Amapá, Amazonas, Ceará, Rondônia, Distrito Federal e Tocantins, houve aumento nos casos de trabalho infantil, com destaque negativo para o Tocantins, que apresentou um crescimento de 90% nas ocorrências.
A secretária executiva do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil, Katerina Volcov concedeu entrevista ao Repórter Brasil e ressaltou que, apesar da redução, é crucial manter e aprimorar as políticas públicas e a fiscalização para enfrentar esse grave problema.
A sociedade civil organizada, em conjunto com instituições públicas, segue buscando estratégias para erradicar o trabalho infantil e proteger os direitos das crianças e adolescentes no Brasil.
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