A França tomou posse um novo primeiro-ministro, o quarto do governo de Emmanuel Macron este ano. O indicado foi François Bayrou, de 73 anos, de viés centrista. O antecessor, o conservador Michel Barnier, que o recebeu para a posse, foi destituído há nove dias, após tentar aprovar um plano de ajuste orçamentário de sessenta bilhões de euros. Bayrou disse que reduzir a dívida pública é uma obrigação moral, e que vai buscar reconciliação com as forças políticas.
O campo progressista, que tem a maior bancada, segue insatisfeito por não ter indicado o novo primeiro-ministro. Mas a extrema direita, a segunda maior força do parlamento, disse que não aceitaria um nome da esquerda.
Ataque mata 30 em Gaza 174950
Na Faixa de Gaza, um ataque israelense matou ao menos trinta pessoas e feriu cinquenta, na última noite em Nuseirat, na região central do território. O alvo foi um prédio dos correios que estava sendo usado como abrigo por famílias desalojadas. Testemunhas ouviram gritos de sobreviventes sob os escombros, sem ter meios de resgatá-los. Israel disse que o alvo era um líder da Jihad Islâmica Palestina.
Justiça nega pedido de grupos pró-Palestina na Holanda 4o3t45
Na Holanda, a justiça rejeitou o pedido de dez ONGs pró-palestinas que tentavam impedir que o país exporte armas para Israel e faça comércio com assentamentos israelenses em territórios palestinos ocupados. O governo holandês afirmou que avalia continuamente o risco de bens exportados para Israel serem usados de forma a violar o direito internacional.
Em um caso separado, em fevereiro, um tribunal holandês ordenou que a Holanda bloqueasse todas as exportações de peças de caças F-35 para Israel. O governo recorre.
Sírios comemoram queda de ditador 3a5f2f
Na Síria, a primeira sexta-feira após a queda do ditador Bashar al-Assad levou multidões às ruas de várias cidades, incluindo a capital, Damasco, para celebrar. Mais cedo, o novo primeiro-ministro, Mohammed al-Bashir, teve uma recepção calorosa na icônica mesquita Omíada, de Damasco. Ele conduziu as orações e, no sermão, pediu que o país seja um símbolo de liberdade e de misericórdia.
Por todo o país, continuam a ser encontrados locais de produção de uma droga conhecida como captagon, semelhante à anfetamina. Vários governos acusavam Bashar al-Assad de envolvimento no tráfico do entorpecente. Estima-se que o negócio rendia à família mais de dois bilhões de dólares anuais.
Em outro desdobramento, a Cruz Vermelha anunciou hoje duas novas linhas telefônicas para ajudar os sírios a procurarem por desaparecidos.
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