Milena tem 21 anos. Parou a faculdade e não consegue buscar um emprego. Ela agora faz parte da geração de jovens que nem estudam, nem trabalham. Assim como Milena, muitas mulheres não completam os estudos ou conquistam uma colocação no mercado de trabalho porque cuidam dos filhos ou parentes. Encontrar condições para se realizar profissionalmente é ainda mais difícil entre as pretas e pardas.
No Brasil, 4,6 milhões de mulheres pretas e pardas não estudam nem trabalham. A maior parte delas, 76,8%, sequer consegue procurar um emprego. Esse é o maior patamar já alcançado, segundo pesquisa feita pelo IBGE desde 2012.
O levantamento considerou jovens com idades entre 15 e 29 anos. Mulheres pretas e pardas são 45,2% do total que não estuda nem trabalha. Entre as mulheres brancas, o índice foi de 18,9%. Os homens brancos respondem por 11,3%, enquanto os homens pretos e pardos somam 23,4%. Amarelos, indígenas ou pessoas sem declaração de cor representam 1,2% do total.
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