O Amazonas atravessou dois anos de secas severas, que impactaram gravemente a vida nas comunidades, a navegação nos rios e a biodiversidade da região. Mas o que esperar para 2025?
Especialistas em meteorologia e ciência ambiental estudam os padrões climáticos e os impactos dessas mudanças. O cenário é de esperança, mas também de preocupação em algumas regiões do estado. A previsão indica uma condição melhor do que a de 2024.
Com o monitoramento constante, cientistas trabalham para tentar prever o que vem pela frente. “A informação que nós temos hoje do prognóstico é que se espera uma estação chuvosa dentro do padrão normal”, afirma o meteorologista Francis Wagner.
A diretora de Ciências do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, Ane Alencar, destaca que a quantidade de chuva que cair no estado será determinante para o tamanho da seca deste ano. “O que vai determinar se o período seco de 2025 será muito ou pouco severo é a quantidade de chuvas que teremos agora, no período chuvoso. É importante relembrar que, desde 2023, a Amazônia tem ado por um estresse hídrico muito forte”, explica a diretora.
Em 2024, o nível do Rio Negro chegou a bater acima de 28 metros durante a cheia, enquanto na estiagem atingiu 12 metros e 11 centímetros, segundo a medição do Porto de Manaus.
Este ano, indústrias já se antecipam para tentar mitigar os impactos desse fenômeno. Uma das estratégias é investir em pesquisa.
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