Uma mudança anunciada nesta quarta-feira (29) pelo governo federal deve provocar a queda nas taxas de juros dos empréstimos consignados. O objetivo é ampliar o o ao crédito consignado para os trabalhadores do setor privado.
A proposta do governo foi apresentada agora à tarde a executivos de bancos públicos e privados. Hoje, as parcelas do consignado vêm descontadas no contracheque e, assim, as taxas de juros são menores, em torno de 1,5%. O problema é que há uma diferença muito grande no o ao consignado por trabalhadores do setor público e privado: enquanto pensionistas do INSS e servidores têm disponível um total de R$ 600 bilhões, para os trabalhadores celetistas o consignado tem bem menos: R$ 40 bilhões.
Por que isso acontece? Hoje, para um celetista ter o, a empresa precisa fazer um convênio com uma instituição financeira. Agora, o governo pretende que os bancos usem o e-Social, a plataforma que as empresas alimentam com dados dos empregados, como o FGTS, para oferecer o empréstimo. Automaticamente, os cerca de 40 milhões de celetistas terão direito ao consignado.
A proposta pode ser enviada ao Congresso ainda em fevereiro e, assim, começar a valer este ano. O ministro Fernando Haddad falou sobre como isso deve ajudar a diminuir os juros desses empréstimos.
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