Pessoas mais pobres têm três vezes mais chances de desenvolver problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão. É o que aponta o relatório das Nações Unidas (ONU) sobre a economia do burnout. A síndrome de burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, resulta de situações de trabalho desgastantes. O burnout foi incluído neste ano na nova Classificação Internacional de Doenças no Brasil. Mas a síndrome já fazia parte da lista da Organização Mundial da Saúde desde 2022.
O relatório das Nações Unidas cita a obsessão pelo crescimento econômico como uma das causas da pandemia de saúde mental, um mal que afeta principalmente os mais pobres. Segundo a ONU, esse cenário de precarização, causado pelo trabalho sob demanda, acaba sendo uma grande fonte de depressão e ansiedade.
No Brasil, de cada dez trabalhadores, pelo menos três sofrem com Burnout. O país é o segundo com mais casos diagnosticados no mundo.
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