O ex-policial penal e bolsonarista Jorge Guaranho foi condenado a 20 anos de prisão pela morte de Marcelo Arruda, tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT). O Tribunal do Júri de Curitiba o considerou culpado por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e perigo comum.
A pena de 20 anos foi agravada pela motivação política e deverá ser cumprida inicialmente em regime fechado. Cabe recurso da decisão. O tribunal também destacou como agravante o uso de uma arma pertencente à União, utilizada no crime pelo ex-policial.
O assassinato ocorreu em Foz do Iguaçu, no Paraná, em 9 de julho de 2022. Marcelo Arruda foi morto durante sua festa de aniversário de 50 anos, cujo tema era o presidente Lula e o PT. Jorge Guaranho se aproximou do salão de festas de carro, com o som do veículo em alto volume, tocando uma música de campanha de Bolsonaro. Aos gritos de "Bolsonaro" e "mito", o réu ameaçou Arruda, mostrou que estava armado e afirmou que voltaria para matá-lo. Cerca de uma hora depois, Guaranho retornou ao local e começou a disparar contra a vítima e os convidados. Marcelo Arruda foi atingido por quatro tiros e morreu no local.
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