O Rio de Janeiro enfrentou, pela primeira vez, o nível quatro de calor, numa escala que vai até cinco. Mas o impacto sentido pelas pessoas não se mede só com o registro do termômetro. O nível de umidade do ar aumenta a sensação térmica, que pode ultraar a marca de 50°C nesta semana no Rio.
O nível 4 de calor é acionado quando as previsões de temperatura estão entre 40 °C e 44 °C por, pelo menos, três dias consecutivos. Nesse nível, entre as recomendações está evitar a exposição direta ao sol, especialmente entre 10 horas da manhã e 4 da tarde, um desafio para quem trabalha na rua.
O Serviço de Mudança Climática Copernicus aponta que janeiro de 2025, em média global, foi o mês mais quente da história. Fevereiro, no Rio de Janeiro, além das altas temperaturas, deve ser um dos meses mais secos já registrados. Ontem foi o dia mais quente desde 2014.
O calor extremo expõe a necessidade da criação de novas políticas públicas, como o a protetor solar, hidratação e atenção à saúde do trabalhador. De acordo com o clínico geral e professor, Paulo Afonso, o corpo estar o tempo todo em alta temperatura afeta a pele, o maior órgão do corpo humano e um dos mais importantes para a proteção. No entanto, sendo exposta constantemente ao calor sem proteção, a pele pode sofrer lesões.
Só no mês de janeiro, as unidades de atenção primária à saúde da Prefeitura do Rio atenderam cerca de três pessoas com sintomas ligados ao calor extremo ou à desidratação. Alguns sinais de danos à saúde que podem ser agravados pelo calor incluem piora de asma, alergias, fraqueza, dor de cabeça, tontura, lesões hepáticas e alterações renais.
É preciso estar atento ao momento em que se deve buscar ajuda médica.
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