No Rio de Janeiro, a Justiça arquivou os processos contra o estudante Igor Melo e o motociclista Thiago Marques. Os dois foram alvos de vários disparos depois que a mulher de um policial aposentado acusou um deles de ter roubado o celular dela — crime que não cometeram.
Uma acusação infundada de roubo de celular acabou com um jovem ferido e outro preso, na madrugada de 24 de fevereiro. O estudante Igor Melo perdeu um rim, atingido por um tiro nas costas. Ele estava na garupa do motociclista de aplicativo Thiago Gonçalves, que se feriu na queda e foi parar em um presídio.
O autor dos disparos foi o policial reformado Carlos Alberto de Jesus, que agora vai responder por tentativa de homicídio em um novo inquérito.
O advogado de Igor afirma que o caso teve uma sucessão de erros e que a cor das vítimas foi um fator determinante na injustiça. Ele também ressalta que esse tipo de caso não pode ser normalizado.
Com a libertação de Igor e Thiago e o arquivamento do caso, o que fica agora é a necessidade de encontrar mecanismos que evitem futuros erros, ando pelas polícias, o Ministério Público e o Judiciário.
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