A Câmara dos Deputados elegeu novos presidentes para as comissões permanentes, que são divididas em diferentes temas, como educação, saúde, orçamento e segurança. Os mandatos e a definição das presidências são proporcionais ao tamanho das bancadas dos partidos na casa. Após intensas negociações, 28 das 30 comissões já elegeram seus presidentes.
O Partido Liberal (PL), que possui a maior bancada, ficará responsável pela presidência das comissões de Saúde, Relações Exteriores e Defesa Nacional, Segurança Pública, Turismo e Agricultura. Já o Partido dos Trabalhadores (PT), com a segunda maior bancada, presidirá as comissões de Finanças e Tributação, Cultura e Direitos Humanos.
O Movimento Democrático Brasileiro (MDB) assumirá a Comissão Mista de Orçamento, que é responsável por aprovar a peça orçamentária enviada pelo Executivo. Essa comissão terá um papel crucial nas negociações sobre emendas para o próximo ano, que é um ano eleitoral, e será fundamental para o governo saber como lidar com o MDB nesse contexto.
Entre as demais comissões, destaca-se que, pela primeira vez, uma mulher indígena presidirá a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher. A Comissão de Educação e a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) serão comandadas pelo União Brasil, com a CCJ sendo considerada uma das mais importantes, pois analisa as propostas de emenda à Constituição e verifica se os projetos estão de acordo com o texto constitucional.
A distribuição das comissões neste ano é vista como mais benéfica ao governo, especialmente com a CCJ saindo das mãos do PL e indo para a União Brasil, um partido que possui ministérios e pode facilitar a comunicação entre o governo e a comissão. A importância da CCJ é total, uma vez que todos os projetos de lei am por essa comissão antes de serem discutidos no plenário.
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