No dia do aniversário de 49 anos do golpe de estado, que instaurou a ditadura militar na Argentina, que durou de 1976 até 1983, a Argentina retirou o sigilo dos documentos relacionados à atuação das forças armadas durante o regime autoritário.
O governo de Javier Milei defende a equiparação dos crimes da guerrilha aos de militares, visão não aceita por entidades de direitos humanos. Anteriormente, Milei chegou a afirmar que o número de desaparecidos pelas mãos do estado era superdimensionado.
O Dia da Memória ocorre todo ano, em 24 de março, para lembrar os mais de 30 mil desaparecidos durante a ditadura militar, de acordo com organizações humanitárias.
Com o objetivo de cobrar justiça e protestar contra o negacionismo de Javier Milei, milhares de pessoas realizaram a eata hoje, promovida por associações de familiares dos desaparecidos por motivos políticos e diversas entidades sindicais.
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