Washington e Kiev anunciaram um novo encontro para tratar de uma proposta de acordo de paz que coloque fim à guerra com a Rússia. O enviado especial da Casa Branca para o Oriente Médio, Steve Witkoff, disse que está planejada uma reunião com os ucranianos na semana que vem, na Arábia Saudita. Volodymyr Zelensky afirmou que vai trabalhar com Donald Trump de forma construtiva para alcançar uma paz rápida e duradoura.
Depois do bate-boca entre os dois mandatários na semana ada e da suspensão da ajuda americana, o ucraniano enviou uma carta a Trump se colocando à disposição para negociar.
Mais cedo, o presidente ucraniano foi recebido em Bruxelas para uma reunião de emergência de líderes da União Europeia. O ucraniano disse que seu país quer a paz, mas não ao preço de ter de desistir da Ucrânia.
Além de reafirmar o apoio a Kiev, o bloco acolheu uma proposta da Comissão Europeia de gastar o equivalente a quase R$ 5 trilhões em defesa para diminuir a dependência dos Estados Unidos. Para isso, vão aprovar a flexibilização das duras regras fiscais do bloco para permitir que os países aumentem drasticamente os gastos militares.
Kremkin rejeita propostas de Macron 4wq5z
O presidente russo, Vladimir Putin, sem citar nomes, disse hoje que algumas pessoas se esqueceram do que aconteceu com Napoleão, o imperador francês que chegou a Moscou em 1812, mas foi forçado a uma retirada desesperada. A Rússia também reiterou uma oposição total a tropas europeias na Ucrânia após um cessar-fogo, alegando que isso seria uma guerra direta. E classificou o discurso do presidente francês, Emmanuel Macron, como altamente confrontacional e indicativo de que a França quer prolongar o conflito.
Na noite dessa quarta-feira, Macron falou em enviar militares europeus à Ucrânia após um acordo de paz. Chamou Moscou de ameaça ao continente e sugeriu proteger outros países europeus com o arsenal nuclear francês.
Violência de Israel pode colocar vida de reféns em risco 6994l
O porta-voz do braço armado do Hamas, Abu Obeida, declarou que qualquer escalada militar israelense contra palestinos provavelmente levaria à morte de reféns e que as ameaças de retomada da guerra por Israel e o bloqueio de ajuda não garantirão a libertação dos que ainda estão em cativeiro.
Ontem, após a Casa Branca itir que estava negociando diretamente com o grupo militante, algo sem precedentes, o presidente Donald Trump deu um ultimato ao Hamas. Em uma postagem, determinou que todos os reféns sejam libertados imediatamente e prometeu enviar a Israel tudo necessário para "terminar o trabalho", afirmando que "haverá um inferno a pagar".
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