Cumprir a decisão que julgou que o marco temporal para as terras indígenas é inconstitucional. Essa foi a principal demanda apresentada hoje pelos indígenas ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Na manifestação, eles marcharam até o Congresso Nacional, nesse que foi o segundo dia do Acampamento Terra Livre, que reúne milhares de indígenas aqui em Brasília. O repórter Antônio Trindade trouxe mais detalhes desse assunto.
Uma comitiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) foi recebida no gabinete do ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal, no período da tarde. A entidade defende o cumprimento da decisão do Supremo contra o marco temporal, uma tese que dificulta o o dos indígenas aos seus territórios.
O ministro Gilmar Mendes abriu uma Câmara de Conciliação para rediscutir essa questão. Para os indígenas, esse debate sobre o marco temporal já foi decidido em setembro de 2023 pelo Supremo e não deveria ser rediscutido.
Mais cedo, em um evento na Câmara dos Deputados, a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, defendeu a proibição da mineração em terras indígenas e criticou a aprovação pelo Congresso Nacional de uma lei que restabeleceu o marco temporal.
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