Pesquisadores encontraram na província de Hunan, na China, o que pode ser a maior reserva de ouro do mundo, contribuindo com cerca de 40 % da produção global. Mas você sabe como é feita a extração do ouro?
O minério, além de um símbolo de riqueza, se tornou essencial na tecnologia moderna, fazendo com que seu valor de mercado disparasse. “O ouro é mais usado para moedas, joias, mas ele tem qualidades de maleabilidade e condução elétrica que também são usados na indústria microeletrônica”, explica Maria José Mesquita, geóloga do Instituto de Geociências da Unicamp.
Mas, afinal, como é feita essa extração? O processo não é simples, porque muitas vezes o metal está misturado com outros minerais. Para chegar até ele, é necessário fazer grandes escavações. E ainda assim, o trabalho não exige só força, mas também precisão, já que esse trabalho exige minúcia, porque impacta altamente o meio ambiente.
A pesquisa por novas reservas de ouro geralmente começa com nomes de regiões que podem indicar a presença de minérios. Contudo, a jornada da descoberta até a escvação pode levar décadas, e exige um alto investimento para viabilizar esses estudos, como detalha a geóloga.
“A gente imagina que tem alguma coisa naquela região, tem anomalias que indicam, tem ocorrências adas. Um próprio mapa pode ter nomes com referências a algum tipo de minério, mas aí a gente começa a um estudo na região. De solo, depois de rios, de sedimentos. A gente pode abrir poço ou trincheiras no solo. E quando a gente descobre alguma reserva, quantifica, a gente tem que saber que tipo de mina a gente vai trabalhar. É uma mina a céu aberto? É uma mina subterrânea?”.
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