A economia brasileira atingiu um novo patamar recorde. O produto interno bruto (PIB) do país apresentou crescimento no primeiro trimestre deste ano, em relação ao trimestre anterior. Mesmo com o aperto nos juros, a economia do Brasil cresceu 1,4% nos três primeiros meses do ano. Um desempenho puxado pela agropecuária (+12,2%), resultado da boa colheita da soja e também das safras recordes de arroz, feijão, milho, fumo e algodão. O setor de serviços também avançou (+0,3%) e a indústria ficou estável (-0,1%).
Na comparação com o mesmo período do ano ado, o crescimento foi ainda maior (2,9%). Com a alta de 1,4%, o Brasil foi a terceira economia que mais cresceu no mundo no primeiro trimestre: atrás apenas da China (5,84%) e da Irlanda (3,2%), e à frente de países como os Estados Unidos (-0,1%), que teve retração.
O mercado de trabalho aquecido, praticamente em pleno emprego, impulsionou o consumo das famílias: 1% em relação ao último trimestre de 2024 e 2,6% frente ao mesmo período do ano ado. Segundo o IBGE, isso é resultado do aumento da massa salarial dos trabalhadores e de uma maior oferta de crédito, mesmo com juros altos.
Um poder de compra que se reflete na prateleira dos supermercados. Segundo a associação brasileira que representa o setor, o consumo nos lares brasileiros aumentou 1,25% em abril, mesmo com uma base alta de comparação: o crescimento de quase 7% (6,96%) registrado no mês de março.
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