O Repórter Brasil mostrou, no jornal de ontem, a confusão provocada por uma tentativa de desocupação em uma favela de São Paulo. Esse tipo de situação tem sido recorrente. Hoje, representantes do governo federal estiveram na capital paulista para discutir a remoção da Favela do Moinho. O terreno pertence à União e deve ser transformado em um parque. A saída das famílias será acompanhada e incentivada de forma voluntária.
Nos últimos dias, moradores protestaram contra a remoção da comunidade, que fica entre duas linhas de trem. A Favela do Moinho se desenvolveu na região central de São Paulo na década de 1990, após a desativação de uma antiga fábrica de farinha. Atualmente, cerca de 900 famílias vivem no local, no bairro dos Campos Elíseos, centro da cidade.
O governo do estado pretende revitalizar a área com a construção de um parque e, futuramente, uma nova estação de trem. Depois de protestos e confrontos entre moradores e a polícia, um acordo entre os governos estadual e federal pôs fim ao ime.
A proposta prevê o pagamento de um auxílio-aluguel de R$ 1.200 por mês para cada família que deixar o local, além de R$ 250 mil em créditos para aquisição de uma unidade habitacional. Os valores serão custeados em conjunto pelas esferas estadual e federal.
O ministro das Cidades, Jader Filho, explicou que a desocupação será feita de forma pacífica e humanizada. “Dialogamos sobre como será feito o processo de desmobilização das famílias, cuidando dos idosos, das crianças, com uma saída temporária via aluguel e a opção de auxílio maior para compra de imóvel”, afirmou.
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