Às vésperas do carnaval, o Terreirão do Samba foi interditado pelo Corpo de Bombeiros. Segundo a corporação, o tradicional espaço, na Praça Onze, não cumpriu as exigências de um termo de ajustamento de conduta (TAC) e apresenta irregularidades relacionadas a segurança contra incêndio e pânico.
O TAC foi assinado após a morte de uma jovem, eletrocutada em um evento em 2019. No ano seguinte, dez pessoas foram indiciadas por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
Os bombeiros também alertam para o prazo para a licença das escolas de samba do Grupo Especial e da Série Ouro para a liberação dos desfiles no Sambódromo. A condição é a mesma para as escolas que desfilam na Intendente Magalhães.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, nenhuma das escolas deu entrada até o momento. Aquelas que têm até 2 mil componentes devem dar entrada na regularização, com antecedência mínima de até dez dias úteis. As escolas com até 20 mil integrantes têm um prazo mínimo de 15 dias.
Sobre a interdição do Terreirão do Samba, a Riotur diz que não foi informada sobre a interdição e acrescentou que a elaboração do TAC está no plano do órgão e será entregue ao Corpo de Bombeiros, assim que for concluída.
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