O Ministério Público Federal (MPF) quer saber o paradeiro de uma placa em homenagem ao estudante Stuart Angel, que ficava na sede de remo do Flamengo, clube do qual Stuart era atleta. Ele foi assassinado durante a ditadura militar.
O MPF afirma que o resgate e a preservação da história de pessoas mortas e desaparecidas durante a ditadura é obrigação do estado e direito da sociedade, além de ser uma forma de evitar que situações como essa se repitam no futuro.
Para o Ministério Público, mesmo o clube sendo uma instituição privada, ele deve prestar informações sobre a placa. O corpo de Stuart nunca foi encontrado. Ele era filho da estilista Zuzu Angel, que dedicou sua vida a buscar informações sobre o desaparecimento do filho. Ela morreu em um acidente de carro na saída do túnel que hoje leva o nome dela, na zona sul do Rio, em 1976, também durante a ditadura. Mais de duas décadas depois, a Comissão de Desaparecidos Políticos afirmou que a morte dela não foi acidental e que o carro sofreu uma fechada intencional.
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