O Segue o Som desta semana reverencia a carreira do cantor e compositor Ivan Lins, que celebrou 70 anos em 2015 com o disco “América, Brasil”. O trabalho traz regravações e canções inéditas compostas com seu parceiro de vida toda, o letrista Vitor Martins.
No bate-papo com Maurício Pacheco, Ivan demonstra certo desgosto com o mercado musical da atualidade, marcado, em sua opinião, pela desvalorização do artista. Mas o tom de lamento a longe quando o assunto são os projetos atuais e as perspectivas para o futuro.
Ivan Lins e Maurício Pacheco no Segue o Som - Divulgação
O artista fala também sobre sua veia “jazzística” e explica que não separa sua sonoridade entre música popular e jazz, deixando fluir tudo de forma harmônica. “Minha música é minha música, eu toco uma música sertaneja, que mistura sertanejo com música cubana, por exemplo”, diz.
Além de seu talento como músico, Ivan relembra episódios curiosos, como quando quase fez parte do célebre disco “Thriller”, de Michael Jackson, e mostra outras facetas menos conhecidas do grande público, como o trabalho na gravadora Velas, que nos anos 1990 foi responsável por lançar nomes como Lenine e Chico César.
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